Memórias das aventuras e desventuras de 140 militares que, em Novembro de 1971, armados de G3, foram largados num ermo algures no meio das remotas savanas das terras-do-fim-do-mundo nos confins de Angola
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
O célebre cilindro...
Afinal tinha cá o célebre cilindro. Espero que o nosso amigo Rosinha passe por aqui para identificar o artefacto.
Revisitei os meus slides.
Esta é uma primeira experiência para ver como fica de nitidez. Se resultar... tenho umas dezenas para ir salpicando o blogue de imagens com história. A nossa história. Espero que não se torne cansativo.
P. Cabrita
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2 comentários:
Finalmente o cilindro!
Como é que eu não tirei uma fotografia à relíquia?
Sabendo-se que a Neriquinha nasceu após a construção da pista e cresceu por sua causa,
o cilindro utilizado na compactação do terreno que constituia a área de aterragem, é um símbolo da maior importância.
Ele simboliza o princípio da história.
Mas, a verdade é que, na altura, não sabíamos disso. Ou se soubéssemos não lhe dávamos importância.
Sabe, tenho vindo a constactar que só agora damos importância a coisas que na juventude pareciam não importar.
Sinal dos tempos.
Pois é Egídio.
Mas, na altura, a nossa guerra ali era outra. Tivéssemos nós, por exemplo, tido uma actividade operacional de maior contacto, e naturalmente baixas, será que nos tínhamos dedicado àquela gente da forma como o fizemos?
Se tivéssemos tido conhecimento de um pouco mais da história de N´riquinha naquela altura, não teríamos procurado investigar no local e procurado obter mais informação sobre o assunto?
O Lupale, por exemplo, não teria sido uma fonte de informação interessante...?... Que teríamos que pagar, obviamente...
Ocorre é que só agora vamos tendo conhecimento, e algum tempo e curiosidade, que na altura não tínhamos.
Depois a nostalgia. Essa é que dá cabo de mim...
Abraço
Vamos andando. Acho que ainda lá vamos erguer um monumento qualquer. É só encontrar o pedreiro da companhia.. que já não me lembro quem era.
P. Cabrita
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