Memórias das aventuras e desventuras de 140 militares que, em Novembro de 1971, armados de G3, foram largados num ermo algures no meio das remotas savanas das terras-do-fim-do-mundo nos confins de Angola
domingo, 29 de maio de 2016
COMPANHIA DE CAÇADORES 3441
ANGOLA 1971/73
ENCONTRO 28MAIO16
42 ANOS DEPOIS SEMPRE A MESMA AMIZADE E ALEGRIA DO REENCONTRO
PARA OS COMPANHEIROS QUE NÃO PUDERAM ESTAR PRESENTES VAI ESTA REPORTAGEM
São sempre bons momentos. Importa ter em conta que este é o 21º encontro consecutivo. O primeiro ocorreu exactamente vinte anos depois do regresso. O curioso é reparar que, ao contrário dos primeiros, onde quase só se falava da Neriquinha, nestes últimos, quase não se fala daquele local ermo que nos uniu. Faltaram muitos, alguns porque já nos deixaram: O Cabral (Bacalhau), o Braga, o Herlander (o Bocas), o padeiro Sousa. Faltaram também o Coelho e o Lourenço que por cá andam mas que não estão bem. Gostei de rever o Lobato, ao que tudo parece, restabelecido. E dei um abraço muito apertado ao Almeida (um dos cabos dos meu pelotão). Só eu e ele sabemos porquê.
Para o ano, voltamos a encontrar-nos, sempre no último sábado do mês de maio.
Envio um grande abraço a todos os camaradas de guerra. Eu estive em Moçambique a Noroeste do Niassa (Lunho) e na cidade de Malema. Cheguei ao Lunho com a C.CAÇ.4141 os Gaviões no dia 19 de Novembro de 1972 onde encontrei um aglomerado bairro de latas coberto com chapas de zinco e outras construídas em artesanal de blocos de cimento e tijolos onde ali foi a minha residência durante 17 longos meses. Os checas que me foram render chegaram no dia 19 de Março de 1974.No dia 23 de Março me despedi do maldito buraco do Lunho onde o sol era incomparavelmente violento me despedi do mato da guerra das privações. embarquei numa coluna militar e fui para uma pequena e linda cidade de Malema-Entre os rios onde terminei a minha comissão no dia 30 de Setembro de 1974.
5 comentários:
São sempre bons momentos. Importa ter em conta que este é o 21º encontro consecutivo. O primeiro ocorreu exactamente vinte anos depois do regresso.
O curioso é reparar que, ao contrário dos primeiros, onde quase só se falava da Neriquinha, nestes últimos, quase não se fala daquele local ermo que nos uniu.
Faltaram muitos, alguns porque já nos deixaram: O Cabral (Bacalhau), o Braga, o Herlander (o Bocas), o padeiro Sousa. Faltaram também o Coelho e o Lourenço que por cá andam mas que não estão bem.
Gostei de rever o Lobato, ao que tudo parece, restabelecido. E dei um abraço muito apertado ao Almeida (um dos cabos dos meu pelotão). Só eu e ele sabemos porquê.
Para o ano, voltamos a encontrar-nos, sempre no último sábado do mês de maio.
Não pude estar! Chorei!
Abraço...!!
Chega a uma altura que apetece.
Olá Egídio Fiquei muito satisfeito de ver as fotos do convívio mais fiquei triste um saber que muitos já se forao.bum abraço Luís o padeiro
Envio um grande abraço a todos os camaradas de guerra.
Eu estive em Moçambique a Noroeste do Niassa (Lunho) e na cidade de Malema.
Cheguei ao Lunho com a C.CAÇ.4141 os Gaviões no dia 19 de Novembro de 1972 onde encontrei um aglomerado bairro de latas coberto com chapas de zinco e outras construídas em artesanal de blocos de cimento e tijolos onde ali foi a minha residência durante 17 longos meses. Os checas que me foram render chegaram no dia 19 de Março de 1974.No dia 23 de Março me despedi do maldito buraco do Lunho onde o sol era incomparavelmente violento me despedi do mato da guerra das privações. embarquei numa coluna militar e fui para uma pequena e linda cidade de Malema-Entre os rios onde terminei a minha comissão no dia 30 de Setembro de 1974.
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