tag:blogger.com,1999:blog-7964977882616954040.post573954964904101710..comments2024-01-23T01:58:23.078+00:00Comments on Caçadores 3441: As armadilhas da chanaGabriel Costahttp://www.blogger.com/profile/06933584185994260099noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7964977882616954040.post-47174657545240815602018-06-28T02:03:54.711+01:002018-06-28T02:03:54.711+01:00Estou lendo 'A geração da utopia. Pepetela e f...Estou lendo 'A geração da utopia. Pepetela e fiquei interessada em uma descrição mais detalhada sobre a chana.E realmente era mais ou menos isso que a minha imaginação criou.De acordo com o relato de Egidio.Obrigado pela postagem elucidativa.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/10079337806152048963noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7964977882616954040.post-42951993308533882832015-10-15T22:25:51.051+01:002015-10-15T22:25:51.051+01:00Segundo tenho ouvido dizer, nos dias de hoje, a vi...Segundo tenho ouvido dizer, nos dias de hoje, a vida selvagem já não abundo.<br />Mas, no tempo em que por lá andámos, ainda era frequente ver manadas de palancas, de songs, de búfalos e gungas, estas, hoje extintas, segundo consta.Egidio Cardosohttps://www.blogger.com/profile/01290550217194444630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7964977882616954040.post-73360946061037203922015-10-15T21:15:47.279+01:002015-10-15T21:15:47.279+01:00Todas aquelas terras do Fim do Mundo, antes da gue...Todas aquelas terras do Fim do Mundo, antes da guerra (em 1964 ali ainda não havia turras) nem mesmo tropa, penso que Serpa Pinto nem tinha quartel nenhum, a caça era tanta nas anharas, desde o elefante até aos pequenos antílopes, que andava tudo em enormes manadas, nem se afastavam das pessoas e dos jeepes. <br /><br />Mas as armas dos nossos militares, mais os GE's, mas a caça organizada para estrangeiros, o caso da Quirongosi em Mavinga, viam-se diminuir de um dia para o outro aquelas enormes manadas.<br /><br />Claro que há quem tenha considerado aquelas terras uns cús de judas.<br /><br />Mas são pontos de vista de cada um.<br /><br />Cunprimentos<br />Antº Rosinhanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7964977882616954040.post-57006583990583134262015-10-08T22:39:41.193+01:002015-10-08T22:39:41.193+01:00Vou repetir aqui um comentário que me foi solicita...Vou repetir aqui um comentário que me foi solicitado inscrever no Post "A Resistência de um GE" da autoria do (Coronel (?) Manuel Lopes, um oficial que esteve na N´riquinha no ano de 1968.<br /><br />Em tempo:<br /><br />Caro Egídio Cardoso:<br />Foi graças ao Pedro Cabrita que voltei ao reencontro a céu aberto com a N`Riquinha através do seu livro Capitães do vento e, por arrastamento a tudo quanto se encontra já magistralmente publicado na net, de que é exemplo este seu comentário, a que não resisto de acrescentar o meu modesto comentário, interpretando a N´Riquinha profunda e suas gentes que vivem em mim desde 1968.<br />Para me apresentar, faço parte do grupo de Oficiais do Quadro Permanente que teve o privilégio de conhecer o Fulai Monjuto. Estive na N´Riquinha durante o ano de 1968, como Adjunto do Comandante de Companhia do Capitão Vitor Alves, CCaç 1779.<br />Foi-me atribuída entre outras a responsabilidade da criação do GE 313 chefiado pelo Fulai Monjuto e o reordenamento da população do Samujuto e do Sul do Rivungo.<br />Neste muito breve comentário permita-me prestar homenagem ao Fulai Monjuto, cujo desfecho trágico me impressionou, bem como a todos quantos, de um lado ou de outro, acabaram por ser vítimas da corrente da História.<br />Recordando aquelas vastas chanas, pujantes de Vida nas suas Coutadas, bem mereciam ter sido poupadas às incongruências dos Homens e preservadas desde logo, por serem Terras do Fim do Mundo, como Património Comum da Humanidade.<br />Um abraço.<br /><br />Manuel Lopes<br /><br />Of. do QPPedro Cabritahttps://www.blogger.com/profile/11358736455032474115noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7964977882616954040.post-28763305366478067132015-10-02T16:36:33.379+01:002015-10-02T16:36:33.379+01:00Mais uma página da nossa memória nas terras do fim...Mais uma página da nossa memória nas terras do fim do mundo, morta que ficou logo à nascença a epopeia das Mabubas, onde na verdade a civilização tornou sem graça eventuais aventuras que por ali, na verdade, ocorreram.<br />As chanas.<br />Vistas dos céus eram linhas de referência como rugas na cara de quem já viveu a vida.<br />No chão, para os combatentes, a fonte de água que dessedentasse os martírios de um sol inclemente que só em África se pode sentir e sofrer.<br />Para nós era este segundo aspeto que mais nos interessava.<br />Mas, como diz o Egídio, lá do alto eram referências determinantes para os pilotos, mas para nós, os que calcorreavam o chão infindo das matas, também referências nas nossas programações das operações como pontos de reabastecimento fundamentais. <br />Mas quantas vezes programávamos os pontos de reabastecimento e, lá chegados, a chana estava, mas a água não.<br />Veio-me à memória um episódio vivido lá de cima.<br />Um dia, quase noite, o nosso comandante participava numa recolha da companhia por helicóptero.<br />Já perto de N'riquinha, e quase noite, o nosso comandante voltou-se para trás, pálido, e perguntou-me:<br />"Ainda estamos longe da N´riquinha...?"<br />Resposta, depois de uma avaliação do terreno:<br />"Faltam 3 chanas...!"<br />Aterrados, o nosso comandante, menos pálido, balbuciou:<br />-"É que estávamos quase sem combustível...!"Pedro Cabritahttps://www.blogger.com/profile/11358736455032474115noreply@blogger.com